Líderes Autoritários em 2025: A Ascensão Global do Personalismo e da Repressão


Em 2025, o cenário político mundial é marcado por uma crescente consolidação de regimes autoritários, onde líderes centralizam o poder, suprimem liberdades civis e manipulam instituições democráticas.  Esse fenômeno é evidenciado por figuras como Vladimir Putin, Xi Jinping, Donald Trump, Nicolás Maduro, Aleksandr Lukashenko e Ali Khamenei, cujas ações refletem uma tendência global preocupante. 


Vladimir Putin (Rússia)


No poder desde 1999, Vladimir Putin continua a fortalecer seu controle sobre a Rússia.  Após emendas constitucionais que lhe permitem permanecer no cargo até 2036, seu governo é caracterizado por repressão a opositores, censura à mídia independente e violações dos direitos humanos.  A invasão da Ucrânia em 2022 e a subsequente anexação de territórios ucranianos intensificaram o isolamento internacional da Rússia e resultaram em sanções econômicas severas. 


Xi Jinping (China)


Xi Jinping consolidou seu poder ao abolir os limites de mandato presidencial, permitindo-lhe governar indefinidamente.  Sob sua liderança, a China intensificou a censura, expandiu a vigilância em massa e reprimiu dissidentes.  O culto à personalidade em torno de Xi e a promoção da "modernização ao estilo chinês" refletem uma rejeição aos modelos democráticos ocidentais. 



Donald Trump (Estados Unidos)


Após retornar à presidência em 2025, Donald Trump tem sido acusado de minar instituições democráticas, desmantelar pesos e contrapesos governamentais e intimidar opositores.  Analistas comparam suas táticas às de líderes autoritários como Viktor Orbán e Recep Tayyip Erdoğan, alertando para os riscos à democracia americana. 


Nicolás Maduro (Venezuela)

Federico Parra/AFP/Getty Images


Empossado para um terceiro mandato em 2025, Nicolás Maduro enfrenta acusações de fraude eleitoral.  O Conselho Nacional Eleitoral proclamou sua vitória sem apresentar atas de apuração, enquanto a oposição afirma que Edmundo González venceu com quase 70% dos votos. 


Aleksandr Lukashenko (Belarus)

Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS


No poder desde 1994, Aleksandr Lukashenko foi reeleito em 2025 em um pleito amplamente criticado por falta de transparência e repressão à oposição.  A União Europeia e outros observadores internacionais denunciaram a eleição como fraudulenta, destacando a ausência de candidatos opositores viáveis e a supressão da mídia independente. 


Ali Khamenei (Irã)

KHAMENEI.IR / AFP

Como Líder Supremo do Irã desde 1989, Ali Khamenei detém controle absoluto sobre os poderes executivo, legislativo e judiciário, além das forças armadas e da mídia.  Seu governo é marcado por repressão a protestos, censura e perseguição a jornalistas e opositores, consolidando um regime teocrático autoritário. 

A ascensão de líderes autoritários em 2025 evidencia uma tendência global de erosão das instituições democráticas e restrição das liberdades civis.  A manipulação de eleições, repressão a opositores e controle da informação são estratégias comuns entre esses governantes, representando desafios significativos para a democracia e os direitos humanos em escala mundial. 

Eduardo Fernando

Prof. Eduardo Fernando é Mestre em Educação pela Must University, especialista em Metodologias de Ensino Superior e Educação a Distância. Possui formação em Geografia pela Universidade Norte Do Paraná e Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília.

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